quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ode a um rei




A casa de um homem é seu castelo. Seus filhos e netos são seus súditos, vassalos, príncipes herdeiros e sua guarda real, tudo isso ao mesmo tempo. E tirar um rei do seu reino, ou o reino do seu rei, é como tirar a sua sustentação, sua base. Bem vindo seja de volta, Rei Francisco, primeiro e único, chefe e patriarca do Reino de Chicória.
                Bem vindo de volta a essa casa que, além de tudo, é o lugar que construiu para viver, e que carrega em si muito de nosso suor, nossas lágrimas, alegrias, lutas, realizações e frustrações. Esse lugar que viu muito de nossa história enquanto família.
                O Reino de Chicória o saúda, Rei Francisco, primeiro e único. Feliz é o monarca que se ausenta para a batalha, mas que apesar dos ferimentos de guerra, pode retornar ao seu lugar trazendo de volta seu estandarte vitorioso.
                Não há mais o que ser dito. Que os bardos cantem suas histórias, e que seu nome seja lembrado pelas gerações vindouras como vitorioso.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Sobre infalibilidades e criptonitas



                Contra todas as previsões e crenças absurdas e cegas que eu tinha, meu Herói tombou doente. O inevitável encontro com sua criptonita jogou-o ao chão e nos fez ver que todos temos nossa curva, um ponto qualquer da nossa história, seja no presente, passado ou futuro, em que temos nosso declínio, nosso baque.
                Porém, ainda contra várias previsões e crenças idem absurdas e cegas, só que não minhas, meu Herói vai se mostrando cada dia mais herói apesar de seu disfarce de humano comum. Parece que não há criptonita que baste para fazer com que fique sujeitado ao mal que o aflige. Apesar de toda a dor, todo o sofrimento e toda a privação, ele vai se reerguendo, capenga, machucado, mas prossegue na sua luta.
Não, meu Herói não é de aço, nem joga teias nos prédios. Muito menos usa apetrechos. Ele simplesmente fez honrados e justos todos sob a sua proteção a guarda, e ainda agora, em condições completamente desfavoráveis, continua servindo de exemplo de bom proceder. Herói que, se não é infalível nos seus atos, com certeza é infalível e inquebrantável nos princípios, sejam eles quais forem. Principalmente no de não se entregar a qualquer doença besta que lhe leve o sossego e ameace levar a vida. Apesar de sua luta estar longe do fim, eu arrisco dizer: MEU HERÓI É FODA!