segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Idiossincrasias assintomáticas

    Pois é. Essas palavras me apareceram hoje, na hora do banho, e não saíram da minha cabeça. Não que fosse a primeira vez, elas já andaram me cutucando algumas vezes, só que dessa vez elas ficaram grudadas. E o mais interessante é que eu não fazia a menor idéia do que isso poderia significar. Bom, assintomático eu sabia o que era. Restava-me consultar o pai dos burros.
    Enquanto terminava o banho e ruminava sobre a estranha sonoridade desse par, fiquei imaginando um possível bom uso para ele. Nome para banda de rock, pensei. Não. Não daria certo. Seria uma banda meio chinfrim, Sepultura é um nome bem mais visceral. Mais rock´n roll mesmo. Afinal o nome pra uma banda é meio caminho andado pro sucesso. Imagine se os Beatles tivessem esse nome, como que seria? Aì me ocorreu. Peça de teatro. E de humor, melhor ainda. Porque peça de teatro costuma ter os nomes mais estapafúrdios que se possa imaginar. E a junção de estapafúrdio (outra palavra excelente, sinta o som dela... o poder que advém disso...) com boa sonoridade vem sendo bastante explorado ultimamente. Mas logo desisti também, afinal se não toco guitarra também não represento. E mal escrevo umas ou outras linhas. Nome pra remédio? Se fosse bom já teria sido usado. A criatividade da nossa indústria farmacêutica pra inventar nomes é quase insuperável.
    Já fora do chuveiro, seco e vestido, consigo acessar o dicionário na internet. E vejo, pra minha grata surpresa, que as minhas idiossincrasias podem ser tudo, menos assintomáticas. Estão mais para coisas da idade.

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